Publicado em 17/01/2017 às 12:28 em https://www.vponline.com.br/portal/
Aderindo a esse estilo de vida ou não, que tal experimentar essa receita sem usar proteína animal e ainda aproveitar de todos os nutrientes agregados à ela?
A linhaça é originária da Ásia (possivelmente do Cáucaso) estando amplamente distribuído pelo resto do mundo. Cresce sobre terrenos cultivados, terra planados, baldios, sendo em muitos países cultivado com finalidade industrial e medicinal. É considerada uma das principais fontes de fitoquímicos, fonte essencial de proteína de alta qualidade e fibra solúvel, além de ter um potencial como fonte de compostos fenólicos que exercem atividade antioxidante. Estudos mostram seus efeitos na redução de concentrações de LDL circulante, sendo assim, uma aliada em casos de dislipidemias.
As proteínas vegetais, como as de ervilha e arroz, têm sido consideradas boas alternativas às proteínas de origem animal (principalmente whey protein) tanto para indivíduos vegetarianos quanto para aqueles que possuem algum tipo de alergia ou hipersensibilidade. Em geral possuem bom perfil de aminoácidos, não contêm gorduras saturadas e oferecem boa digestibilidade e absorção. Essas proteínas são utilizadas principalmente na prática esportiva, e os estudos científicos que vem sendo desenvolvidos evidenciam melhora do volume e da força muscular de maneira semelhante ou superior ao whey protein, ou seja, podem contribuir para a performance esportiva.
O orégano (Origanum vulgare) é uma erva perene na forma de arbusto e nativa das regiões Euro-siberiana. Estudos têm mostrado que espécies de Origanum possuem propriedades antimicrobianas, antifúngicas e antioxidantes. O orégano apresenta excelente ação bactericida contra, por exemplo, Klebsiella, Clostridium, E. coli, Helycobacter pylori, bactérias encontradas no quadro de Disbiose Intestinal. Pode ser consumido adicionado ao azeite de oliva ou em preparações com carne ou legumes.
A curcuma longa é uma raiz fonte de curcumina, um poderoso antioxidante, anti-inflamatório e anti-carcinogênico. Diversos estudos apontam para os efeitos quimiopreventivo, antitumoral, atividades radiosensibilizante e quimiosensibilizante contra vários tipos de cânceres agressivos e recorrentes.
O gergelim mostrou em diversos estudos, efeitos relevantes no estresse oxidativo, sugerindo que poderia aumentar a capacidade antioxidante.
O azeite possui substâncias antioxidantes, compostos fenólicos e vitamina E. Alguns dos compostos que estão relacionados com efeitos positivos para a saúde são o tirosol e hidroxitirosol, as lignanas, fitoesteróis, beta-sitoesterol e alta concentração de ácido oleico. Devido a esses compostos o azeite pode exercer ação anticancerígena e hipotensora que faz dele um aliado no tratamento da hipertensão. O azeite de oliva demonstra ser também mais um aliado no tratamento da inflamação sistêmica relacionada à obesidade e síndrome metabólica, porque além de ser fonte de gordura monoinsaturada, seu conteúdo de compostos fenólicos possui efeitos benéficos nos lipídios plasmáticos e estresse oxidativo.
Ingredientes:
1 colher (sopa) de semente de linhaça
2 colheres (sopa) de água
1 colher (sopa) de proteína vegetal (arroz ou ervilha)
Orégano a gosto
Cúrcuma a gosto
Gergelim a gosto
Azeite de oliva extra virgem
1 pitada de sal
Modo de preparo:
Triture a semente de linhaça e misture com a água. Deixe de molho por 20 minutos. Bata junto com os demais ingredientes. Unte uma frigideira com azeite e despeje a mistura. Doure dos dois lados e sirva a seguir.